0 participante desenvolve o tema apresentado no enunciado da prova, A publicidade infantil em questão no Brasil, por meio de argumentação consistente, fundamentada em repertório sociocultural produtivo, pois cita o escritor Vitor Hugo e arrola argumentos que não estão nos textos motivadores, como o do Neoliberalismo. Há excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, com introdução, desenvolvimento e conclusão.
A tese desenvolvida é a de que é necessário, mediante legislação, um combate efetivo à publicidade infantil, pois as empresas não agem de maneira ética na promoção de seus produtos. Assim, o excesso de propaganda dirigida às crianças aliena, impõe desejos e conduz ao consumo exagerado e desnecessário.
Em defesa de um ponto de vista bem explicitado, o texto apresenta informações relacionadas ao tema do consumismo de forma consistente e organizada, configurando autoria. 0 participante demonstra competência em selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos e argumentos em defesa de um ponto de vista, desenvolvendo o tema de forma consistente e coerente, e a conclusão relaciona-se ao ponto de vista adotado. Artigo completo aqui.
0 participante apresenta, sem inadequações, repertório diversificado de recursos coesivos e articula bem as informações, os argumentos e as partes do texto. Entre os recursos que constituem a coesão textual e a articulação entre as ideias estão as orações reduzidas, as conjunções ("que", "e", "quando", "ou"), o pronome relativo, os pronomes pessoais e outros elementos referenciais, como "A frase", "esse conceito" (Io parágrafo); "Dessa forma", "Isso se deve" (2o parágrafo); "desse processo", "Suas vidas", "as quais", "Essas crianças", "desses ideais" (3o parágrafo); "Dessa forma" (4o parágrafo).
0 participante apresenta, de forma abrangente e detalhada, excelente proposta de intervenção que respeita os direitos humanos: regulamentação estatal que impeça associação entre produtos e elementos atrativos às crianças; educação direcionada a valores, como a solidariedade, e ao discernimento do que realmente é necessário ao consumo; conscientização da sociedade para coibir a cultura do consumo.